No dia 27 de junho, o bebê de 10 meses Charlie Gard, foi condenado à morte. O fato em si já deveria ser chocante, mas há outras nuances do processo que o tornam ainda mais amedrontador. Charlie Gard é um bebê que sofre de uma rara doença genética, que causa danos ao seu cérebro e vem sendo tratado no Hospital Great Ormond Street em Londres. Segundo o Hospital, o bebê não tem mais condições de recuperação e, por isso, seus aparelhos devem ser desligados.

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Os pais do bebê, Charlie, Connie e Chirs, conseguiram arrecadar 1,4 milhão de libras, para que ele possa ser transferido para os Estados Unidos, para continuar o tratamento. Daí veio o segundo golpe: o Hospital não quer permitir a liberação da criança! Os pais recorreram à lei e, após passar por todas as instâncias possíveis, chegaram na Corte Europeia de Direitos Humanos, que negou o pedido dos pais. Não há mais onde recorrer. O pequeno Charlie será morto a qualquer momento.

O caso é realmente muito complicado e, ao que tudo indica, chegará o momento de permitir que o pequeno Charlie possa partir. No entanto, essa decisão, em último caso, compete aos seus pais. Como estes disseram, “não temos permissão para escolher se o nosso filho vive e não temos permissão para escolher quando ou onde Charlie morre.”

O que estamos assistindo é terrível: o assassinato de crianças, agravado pela negação do poder familiar. O Estado totalitário, à semelhança do Reich nazista, está dizendo que os filhos não estão sob a autoridade e responsabilidade dos pais, mas sim dele, o Estado. Tudo feito sob a alegação dos direitos humanos, no caso, o “direito a uma morte digna”. No cenário da Nova Ordem Mundial que está se formando, os direitos humanos são na verdade uma forma de impor a vontade de alguns sobre Nações inteiras e suas famílias. Por Nova Ordem Mundial entendemos o processo em curso de perseguição aos valores judaico/cristãos de nossa sociedade (vida, família, liberdade), na busca de erigir uma sociedade pagã, ateia e servil ao Estado que, por sua vez, é controlado por um pequeno grupo.

Esta medida da Corte Europeia se tornará uma jurisprudência, permitindo que milhares de outras crianças sejam assassinadas, mesmo contra a vontade de seus pais. A eutanásia de crianças, que já vinha acontecendo na Bélgica agora é uma realidade para todo o continente Europeu, com o agravante de não depender do consentimento dos pais. As palavras de um dos pais do iluminismo europeu tornam-se realidade: “As crianças, dizia Danton, pertencem à República antes de pertencerem a seus pais”

Se uma vida pode ser tirada desta forma, não é difícil prever que só irá aumentar outras formas de despojamento das crianças por parte o Estado Totalitário: obrigatoriedade de educação sexual segundo o Estado e não segundo os valores morais dos pais, negação da educação religiosa às crianças, etc…

Que os pais brasileiros acordem enquanto é tempo, exigindo seus direitos naturais sobre seus filhos, pois esta ditadura europeia está chegando por aqui…

Pe. Silvio Roberto, MIC
P.S.: este texto foi editado no dia seguinte à sua publicação