Manifestação contra a Ideologia de Gênero na legislação brasileira.

Manifestação contra a Ideologia de Gênero na legislação brasileira.

 

Alemanha. Dois pais são presos por não permitirem que seus filhos compareçam às aulas de sexo na escola. O fato coloca em alerta as nossas famílias. As leis de discriminação de gênero mostram, enfim, para que vieram!

O caso dos pais presos na Alemanha por não aceitarem que sua filha fosse doutrinada pela cartilha de “gênero” ilustra bem a índole dos promotores da nova moral mundial. Trata-se de um grupo claramente totalitário. Embora use com frequência termos como “liberdade”, “tolerância” e “diversidade”, aqueles que ousam discordar de suas teorias mirabolantes são imediatamente punidos, ora por meio da mentira e da difamação, ora por sanções legais – como é o caso de Eugen e Luise Martens.

A atitude desse casal, no entanto, não é uma simples “reação”, como se os dois estivessem preocupados apenas em “desmascarar” a ideologia de gênero, ou fossem meros soldados preocupados em matar o inimigo. Talvez, Eugen e Luise Martens, pais de nove filhos, nem se interessassem muito por toda essa discussão, por essa que é realmente uma guerra cultural. A situação com que se depararam, no entanto, obrigou-os a agir. Não por ódio ao adversário, mas por amor àquilo que tinham de mais valioso: os seus filhos.

A notícia vinda da Alemanha pode ser facilmente resumida: são dois pais que não queriam que sua filha aprendesse como praticar todo tipo de anormalidades na escola; que não queriam que seus filhos ouvissem frases do tipo: “seu gênero não está determinado”, ou “vocês não podem saber se são meninos ou meninas”. E, por isso, foram punidos; por isso, foram presos.

Eugen e Luise Martens

Eugen e Luise

Algum pai poderia imaginar-se na mesma situação? A escola do próprio filho, que ele criou com tanto amor, dedicação e cuidado, querendo incutir em sua mente toda “variedade” de práticas sexuais… O que fazer? Qual atitude tomar? Ora, o gesto de Eugen e Luise parece bastante compreensível. É o mínimo que qualquer pai e qualquer mãe podem fazer para preservar a integridade e a pureza de seus filhos. Contudo, o Estado quer essas crianças para si, quer educá-las do “seu” jeito, quer implantar nelas as suas ideias, ainda que sejam essas, absurdas, citadas acima. É o que alguns parlamentares também absurdamente defendem, quando trabalham pela implantação da ideologia de gênero em nosso país. Filhos doutrinados, pais encarcerados – é este o futuro de uma nação que mina a célula-base da sociedade, a família, e entrega as suas crianças nas mãos do Estado.

Eugen e Luise Martens representam a resistência dos homens de bem de todo o mundo, que não querem ver os seus filhos sequestrados de suas mãos, para serem manipulados por um Estado imoral e por uma ideologia depravada. Eugen e Luise lembram, com sua atitude, que os pais, por serem os transmissores da vida aos filhos, devem ser reconhecidos como seus primeiros e principais educadores, e que essa função é essencial, insubstituível e inalienável. Eugen e Luise não negam a importância da educação sexual, mas recordam que esta deve ser dada fundamentalmente pelos pais, e não em oposição aos seus princípios e valores.

No Brasil, a agenda de gênero ronda o Congresso Nacional. Vários projetos de lei com o termo “gênero” têm tramitado em nossas casas legislativas, sob o pretexto de combater o preconceito e punir a discriminação. Os seus verdadeiros objetivos, no entanto, já estão claros e escancarados: punir a chamada “discriminação de gênero” nada mais é do que punir quem não aceita o discurso do “gênero”, punir os pais que não querem que o Estado se intrometa na educação de seus filhos, condenar as famílias à orfandade e a destruição e, por fim, colocar o Brasil no mesmo caminho da Alemanha, onde a perseguição e a intolerância chegam às raias do totalitarismo.

Eugen e Luise, os pais encarcerados da Alemanha, são apenas uma imagem do que serão todos os pais do Brasil, caso não lutem contra a ideologia de gênero – e defendam com coragem seus filhos, sua família, sua liberdade.

por Prof. Felipe Nery