O Papa Francisco recordou ontem no Vaticano o décimo aniversário de morte de São João Paulo II que faleceu em 2 de abril de 2005. O Papa o apresentou aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro como “grande testemunha de Cristo sofredor”.

“Recordamo-lo como grande testemunha de Cristo sofredor, morto e ressuscitado, e pedimos-lhe que interceda por nós, pelas famílias, pela Igreja, para que a luz da ressurreição resplandeça sobre todas as sombras da nossa vida e nos encha de alegria e de paz”, declarou, durante a audiência pública semanal desta semana, que reuniu milhares de pessoas.

Na tradicional saudação final aos jovens, doentes e recém-casados presentes no Vaticano, Francisco afirmou que o “exemplo e o testemunho” do Papa João Paulo II estão “sempre vivos”, lembrando o seu “ardor e entusiasmo”.

Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa a 16 de outubro de 1978, assumindo o nome de João Paulo II, nasceu em Wadowice (Polônia), a 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, a 2 de abril de 2005.

Entre os seus principais documentos, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas; realizou 104 viagens internacionais, incluindo três visitas a Portugal, em 1982, 1991 e 2000.

O Papa polonês foi beatificado por Bento XVI, seu sucessor, a 1 de maio de 2011 e foi canonizado a 27 de abril de 2014, por Francisco.

A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outubro, data que assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.

Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”.

fonte: Agência Eclésia