A primeira palestra do 17º Congresso Nacional da Divina Misericórdia foi conduzida por Dom Amilton, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba.

O tema apresentado por ele foi “A Mãe da Misericórdia”, justamente neste dia (16/11) em que a Igreja celebra o dia da Maria, Mãe de Misericórdia.

Falando da misericórdia em Maria, Dom Amilton explica que há dois títulos: Mãe da Misericórdia, e a Mãe de misericórdia. E que a primeira relação de Maria com a misericórdia é por meio da Trindade.

Acompanhe abaixo o resumo da pregação!

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A Mãe da Misericórdia

O Pai é a misericórdia e revela essa misericórdia por meio do seu Filho Jesus.

Jesus é o rosto da Misericórdia, apontou o Papa Francisco na Bula do Ano Santo da Misericórdia. E Maria é Mãe de Jesus, que é a misericórdia, por isso Maria é a Mãe da Misericórdia.

Antes de ser a Mãe da Misericórdia, Maria é uma mulher de fé que disse sim a Deus em seu coração. E na vida dela tudo foi plasmado pela misericórdia divina, ela já nasce sem o pecado original.  O Espírito Santo santifica o ventre de Maria para que ela concebesse Jesus.

A Mãe de Misericórdia

Maria, que é a Mãe de Jesus – a misericórdia encarnada – tem o coração pleno de misericórdia. Portanto Maria é Mãe da Misericórdia, cheia de misericórdia.

Na misericórdia renascemos

Quando eu digo que Deus é misericórdia, que Jesus é misericordioso, significa que Deus/Jesus vem ao meu socorro me fazendo uma pessoa nova.  Deus se compadece de nós e nos resgata, ele não só perdoa, porque Ele é mais e me ensina a ser mais: “sede misericordiosos como vosso pai é misericordioso” (cf. Lucas, 6,36).

No sacramento da confissão, é Deus pegando nossos cacos e nos moldando para dali nascer uma pessoa nova. Aquela pessoa que veio para a confissão morreu, e no sacramento da confissão nasce de novo. Da confissão saímos limpos, aliviados, puros, porque Deus queima os nossos pecados no fogo do amor do Seu coração.

Deus nos faz uma pessoa nova quando abrimos o coração para experimentar a misericórdia Divina. Não basta acreditar na misericórdia, é preciso experimentá-la no dia-a-dia e nos sacramentos da Igreja.

São Tomás de Aquino dizia que é próprio de Deus usar de misericórdia. A bíblia nos diz que muitas vezes Jesus se encheu com compaixão.

 

Neste ano, o Congresso tem como tema as palavras de Jesus anotadas por Santa Faustina: “Fala ao mundo da Minha grande e insondável misericórdia” (Diário, 164).