O primeiro Diário de Santa Faustina no Brasil foi publicado há 41 anos, em 30 de junho de 1982. Essa obra é de grande importância para os fiéis católicos e para todos aqueles que se dedicam à devoção da Divina Misericórdia. Santa Faustina Kowalska, uma freira polonesa do século XX, foi agraciada com visões e revelações de Jesus Cristo, nas quais Ele lhe pediu para registrar suas experiências e mensagens em um diário.

A publicação do Diário de Santa Faustina no Brasil foi realizada pelo padre André Krzymyczek, MIC, responsável por trazer o primeiro livro de Devoção à Divina Misericórdia ao país e fundar o Apostolado da Divina Misericórdia.  A primeira tradução foi realizada por Mariano Kawka, o lançamento no Brasil resultou em um grande sucesso, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos até o momento.

O diário de Santa Faustina é composto por suas anotações pessoais, nas quais ela descreve suas experiências místicas, suas conversas com Jesus e as instruções que Ele lhe deu para propagar a devoção à Divina Misericórdia. Através de suas palavras, Santa Faustina transmitiu uma mensagem de amor, misericórdia e perdão, encorajando os fiéis a confiarem na misericórdia infinita de Deus e a buscarem a conversão e a santidade.

Conhecida como Secretária ou Apóstola da Misericórdia, Santa Faustina registrou em seu diário as 82 aparições de Jesus que ela presenciou e todas as Suas revelações sobre a Misericórdia Divina.

Embora o diário de Santa Faustina não tenha sido escrito no Brasil, mas sim na Polônia, onde ela viveu a maior parte de sua vida religiosa, a devoção à Divina Misericórdia no país cresceu significativamente a partir da década de 1990. Isso se deve à divulgação das mensagens de Santa Faustina e à sua canonização pelo Papa João Paulo II em 2000. Muitos devotos brasileiros encontraram no diário de Santa Faustina um guia espiritual, uma fonte de inspiração e um meio para aprofundar sua fé na misericórdia de Deus.

Em comemoração aos 41 anos da primeira edição do Diário de Santa Faustina no Brasil, apresentamos algumas curiosidades sobre essa obra que se tornou um dos livros católicos mais cobiçados no mundo.

Faustina escreveu seu diário nos últimos quatro anos de sua vida, a pedido de seu confessor, o padre Miguel Sopoćko. Ela registrou em fichas e cadernos tudo o que acontecia em sua vida, incluindo suas experiências místicas. No entanto, influenciada por um falso anjo, Faustina queimou suas primeiras anotações, mas logo percebeu o engano.

Após o falecimento de Santa Faustina, seus 6 cadernos foram reunidos e publicados como um único livro intitulado “Diário – A Misericórdia Divina na Minha Alma”. Além dos 6 cadernos, o Diário de Santa Faustina apresenta outro manuscrito da Santa, chamado “Minha preparação para a Santa Comunhão”. A propagação da devoção à Divina Misericórdia chegou a ser proibida em 1959 , devido um erro de interpretação, o culto foi suspenso e o Diário colocado na lista de livros proibidos. Em 1965, o então Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtyla, reabriu o processo sobre as visões da irmã. Assim, inicia a história que se entrelaçam dois grandes santos poloneses, Santa Faustina e São João Paulo II (Karol Wojtyla).

Com a reabertura do processo, novas luzes iluminam a devoção à Divina Misericórdia e a história de uma santa como Santa Faustina. Porém, somente em 1978, um decreto do Vaticano reabilitou a devoção. Após anos, em 1993 aconteceu a sua beatificação pelo Papa João Paulo II e, em 2000, a sua canonização também por João Paulo II que mais tarde também se tornaria santo.

Investigações sobre o Diário

Na década de 70, o Diário passou por uma detalhada análise teológica realizada pelo Padre Różycki, como parte do processo de beatificação de Irmã Faustina. A análise confirmou a veracidade e o caráter sobrenatural das experiências místicas de Santa Faustina. O padre Różycki contou com a colaboração das irmãs que fotografaram cada página dos 6 cadernos para enviar ao padre, uma vez que os manuscritos originais não podiam sair do convento. Um fato curioso ocorreu quando uma das remessas foi encontrada em um cesto de lixo, mas posteriormente, as fotografias foram enviadas por padres que viajavam a Roma, sendo o Cardeal Karol Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, um dos que mais contribuíram nessa tarefa.

A primeira exposição pública dos cadernos originais de Santa Faustina ocorreu em 15 de agosto de 2011, no convento em Łagiewniki, na Polônia. Os 6 cadernos foram apresentados ao público por meio de um mostruário de vidro, gerando uma grande fila de devotos que se estendia por quilômetros. O Diário de Santa Faustina é considerado o livro mais traduzido da língua polonesa, tendo sido traduzido para inúmeros idiomas ao redor do mundo.

A Editora Divina Misericórdia, vinculada aos Padres Marianos, tem a responsabilidade de propagar essa devoção no Brasil, desde que o padre André Krzymyczek trouxe o Diário de Santa Faustina para o país, após sua visita aos Padres Marianos dos Estados Unidos.

Nesses 41 anos, o Diário de Santa Faustina tem sido uma fonte de inspiração para muitos fiéis brasileiros, guiando-os no caminho da misericórdia divina, do amor e do perdão. Através das palavras de Santa Faustina, sua mensagem de confiança na misericórdia de Deus tem tocado os corações e transformado vidas.

Última edição publicada

É a 44ª edição no Brasil, sendo a versão bolso, publicada em fevereiro de 2023, tendo como diferenciais, o tamanho e a capa em tecido. Além disso, essa edição traz conteúdos exclusivos no QR-code de acesso do livro.

Para mais informações sobre o Diário de Santa Faustina e a devoção à Divina Misericórdia, entre em contato com a Editora Divina Misericórdia.

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