Ano Mariano: Memória das Aparições em Fátima

Ano Mariano: Memória das Aparições em Fátima

A irmã Lúcia de Jesus, cujo processo de canonização entra agora numa nova fase, é considerada como a memória das Aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria, entre maio e outubro de 1917. Prima de Francisco e Jacinta Marto viveu 98 anos, 57 dos quais no Carmelo de Coimbra. Nascida no dia 28 de março de 1907 em Aljustrel, Diocese de Leiria-Fátima, onde viveu a sua infância; juntamente com os beatos Francisco e Jacinta, seus primos, foi um dos três videntes que testemunharam seis aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria, segundo os seus testemunhos, reconhecidos pela Igreja Católica. Francisca e Jacinta Marto morreram poucos anos após as Aparições de Fátima, em 1919 e 1920, respetivamente; Lúcia ficou "mais algum tempo", como lhe disse Nossa Senhora na aparição de 13 de junho de 1917. Após as Aparições de Fátima, Lúcia Rosa dos Santos (nome de batismo), entrou no Colégio das Irmãs Doroteias, no Porto, em 1921, congregação onde foi religiosa a partir de 1928, permanecendo na Comunidade...

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Eu olho para Ele; Ele olha para mim…

Eu olho para Ele; Ele olha para mim…

Não é possível empenhar-se no apostolado sem ser uma alma de oração, sem abnegar conscientemente a si mesmo e sem submeter-se à vontade de Deus. Nós devemos ter consciência de nossa unidade com Cristo, assim como Ele a teve de sua unidade com o Pai. Nossa atividade só será realmente apostólica na medida em que nós Lhe permitirmos obrar em nós e por meio de nós, com todo o seu Poder, todo o seu Desejo, e todo o seu Amor. Uma alma de oração pode plasmar-se sem palavras, aprendendo a escutar, a estar presente, volvendo o olhar para Cristo. Muitas vezes, diz ela, não conseguimos com nossas orações aquilo que esperamos, por não termos orientado a nossa atenção e o nosso coração firmemente para Cristo, através do qual nossas orações atingem a Deus. No ato, um olhar profundo e ardente para Cristo é a melhor oração. “Eu olho para Ele, Ele olha para mim”, é a mais perfeita das orações. É a linguagem da misericórdia, da mansidão, da paciência. “Senhor, permite-me avaliar a altíssima dignidade...

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3 pilares da autoridade de Jesus explicados pelo Papa Francisco

3 pilares da autoridade de Jesus explicados pelo Papa Francisco

Em sua homilia na celebração da Santa Missa, na manhã de hoje, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco explicou os pilares sobre os quais se sustenta a autoridade de Jesus: sua atitude de serviço com as pessoas, sua proximidade com o povo e a sua coerência. Estas características de Jesus, disse o Papa, se contrapunha à atitude dos fariseus e doutores da lei, que careciam de autoridade ante o povo, precisamente pelo seu comportamento hipócrita e principesco. 1. O serviço Segundo informou a Rádio Vaticano, em sua homilia o Santo Padre explicou que “Jesus servia às pessoas, explicava as coisas para que as pessoas entendessem bem: estava a serviço das pessoas. Havia um comportamento de servidor e isto Lhe dava autoridade”. “Ao invés, os doutores da lei que as pessoas... sim, escutavam, respeitavam, mas não reconheciam que tivessem autoridade sobre eles, estes tinham uma psicologia de príncipes: ‘Somos os mestres, os príncipes, e nós ensinamos vocês. Não serviço: nós mandamos, vocês...

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Sabedoria do silenciar

Sabedoria do silenciar

O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar Até os insensatos, quando se calam, passam por sábios. Sócrates, o sábio filósofo grego, dizia que a eloquência é, muitas vezes, uma maneira de exaltar falsamente o que é pequeno e de diminuir o que é, de fato, grande. A palavra pode ser mal-usada, mascarada e empregada para a dissimulação. É por isso que os sábios sempre ensinaram que só devemos falar alguma coisa “quando as nossas palavras forem mais valiosas que o nosso silêncio”. A razão é simples: nossas palavras têm poder para construir ou para destruir. Elas podem gerar a paz, a concórdia, o conforto, o consolo, mas podem também gerar ódio, ressentimento, angústia, tristeza e muito mais. “Mesmo o estulto, quando se cala, passa por sábio, por inteligente, aquele que fecha os lábios” (Pr 17,28). O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar, mais...

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Tudo em Maria se recomeça, se refaz e recria

Tudo em Maria se recomeça, se refaz e recria

Hoje é o primeiro dia de um novo ano, é como se fosse o primeiro dia de nossas vidas, afinal de contas, deveríamos considerar assim cada dia que temos. Iniciando o novo ano, nascem novas expectativas e novos anseios, mas é bom lembrar que somos a mesma pessoa. Carregamos em nós o peso das dificuldades, dos problemas, das situações que não resolvemos, mas isso não pode tirar nossa fé e nossa esperança. Pelo contrário, temos de nos revestir muito mais de fé, esperança e confiança, porque os dias podem mudar, mas quem de fato muda a nossa vida é a nossa disposição de viver a fé e a vida iluminada por ela, conduzindo os nossos passos. No primeiro dia do ano, Deus nos dá a graça de celebrarmos Santa Maria, a Mãe de Jesus, porque uma nova humanidade começou com Maria, a nova humanidade começou no ventre dela, a nova humanidade começou com o novo Adão, que é Cristo Jesus Nosso Senhor. O ventre de Maria é o novo paraíso, no qual a humanidade é renascida, recriada e convidada a viver uma nova...

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A necessidade de sermos cristãos mesmo nas férias

A necessidade de sermos cristãos mesmo nas férias

Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, recomenda a todos aqueles que aproveitarão alguns dias para o descanso, a importância de ser cristão também em tempo de férias. Dom Krieger destaca que, "na verdade, cada qual busca a felicidade, o paraíso perdido e, talvez sem saber, o próprio Deus". (...) "Encontrar Deus, contudo, não é fácil. A cultura de nossos tempos não tem um lugar para aquele que se revelou em Jesus Cristo. Muitos acreditam que podem solucionar todos os problemas com o trabalho e o dinheiro. Cresce, por outro lado, uma insatisfação generalizada, uma expectativa não bem definida. Espera-se alguma coisa, mas não se sabe bem o que, nem de que maneira virá. Nessa situação, não fica difícil assumir como filosofia de vida a que o apóstolo Paulo percebeu em sua época, e assim resumiu: ‘Comamos e bebamos porque amanhã morreremos' (1Cor 15,32)". De acordo com o Arcebispo de Salvador, "para que as férias sejam restauradoras precisam de uma ‘alma' que as...

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Relíquias dos Três Reis Magos

Relíquias dos Três Reis Magos

A história dos três Reis Magos está cheia de mistério. Sem conhecer sua origem precisa - o Evangelho somente nos diz que provinham do Oriente e que regressaram à sua terra "por outro caminho", mas uma antiga tradição relata a história de como os corpos dos magos que visitaram o Menino Jesus terminaram sua viagem encontrando repouso na catedral de Colônia, na Alemanha. No livro do século XIV, de John of Hildesheim, “Historia Trium Regum” (“História dos três reis”), John afirma que Baltasar, Melchior e Gaspar eram da Índia, Pérsia e Caldeia (atualmente Irã e Iraque). Eles iniciaram sua viagem de forma separada, se reuniram em Jerusalém e continuaram juntos até Belém. Depois de adorar Jesus, voltaram juntos à Índia, onde construíram uma igreja e, após uma visão que lhes revelou que sua vida terrena estava a ponto de terminar, faleceram ao mesmo tempo e foram enterrados em sua igreja na Índia. As relíquias foram recuperadas pela imperatriz Santa Helena, mãe do imperador Constantino, que...

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O que é a Oitava de Natal?

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Como viver este “tempo especial de graças” da nossa Igreja? Infelizmente a maioria dos católicos não sabe da importância da “Oitava de Natal”, bem como da Oitava da Páscoa. Como essas duas Solenidades litúrgicas são as mais importantes do Ano litúrgico; pois marcam o Nascimento e a Ressurreição de Jesus, a Igreja prolonga as suas celebrações por oito dias. Com que intenção? Com a intenção de que “o tempo especial de graças” que significam a Páscoa e o Natal, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa beber mais copiosamente, e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a terra e derrama sobre elas suas Bênçãos copiosas. Se beneficiam aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam, e que pedem. Recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade. As mesmas graças e bênçãos do Natal se estendem até o final da Oitava. E neste período a Igreja acrescenta a celebração de alguns santos. No dia 26 de dezembro a memória do grande Santo Estevão, o...

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Papa: Deixemo-nos tocar pela ternura que salva

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Em sua homilia, realizada na Missa de Natal, na noite do dia 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro, o Pontífice refletiu sobre alguns significados da celebração do nascimento do Menino Jesus. “O Menino que nasce interpela-nos: chama-nos a deixar as ilusões do efêmero para ir ao essencial, renunciar às nossas pretensões insaciáveis, abandonar aquela perene insatisfação e a tristeza por algo que sempre nos faltará. Nos fará bem deixar estas coisas, para reencontrar na simplicidade de Deus-Menino a paz, a alegria, o sentido da vida”. “Manjedouras de dignidade” Com o olhar voltado ao Menino, Francisco citou as “miseráveis manjedouras de dignidade” em que se encontram muitas crianças, em um “abrigo subterrâneo para escapar aos bombardeamentos, na calçada de uma grande cidade, no fundo de um barco sobrecarregado de migrantes”. “O Natal tem sobretudo um sabor de esperança, porque, não obstante as nossas trevas, resplandece a luz de Deus. A sua luz gentil não mete medo; enamorado por nós,...

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A Divina Misericórdia no Santo Natal

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Deus, fiel a Si próprio, fiel ao seu amor para com o homem, para reconduzir os homens a si, fez coisas extraordinárias. Prova máxima de sua infinita bondade é o que contemplamos no mistério da Encarnação. Apesar da indignidade do homem e da sua incapacidade de considerar a bondade paternal de Deus ‒ o Pai, rico em misericórdia, envia a nós o Seu próprio Filho. “Pela Encarnação ‒ afirma o Bem-Aventurado Padre Miguel Sopoćko, diretor espiritual de Santa Faustina ‒ é que se manifesta melhor a misericórdia de Deus, porquanto nenhum outro dom poderia manifestar uma compaixão maior pela miséria humana do que a doação de Seu diletíssimo Filho. Nada de maior poderia ter sido feito por nós, nada de mais valioso e eficaz poderia ter sido oferecido pela nossa salvação. Talvez alguém pudesse imaginar que seria um ato de misericórdia maior perdoar as culpas gratuitamente e levar todos os homens ao céu, no entanto, na realidade existe mais compaixão na doação do Filho de Deus. É muito mais valiosa...

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