Pentecostes, a novidade do Espírito Santo

Pentecostes, a novidade do Espírito Santo

Celebramos a Festa de Pentecostes, no último domingo (05/06), uma Solenidade do calendário litúrgico. Esta é a Festa, por excelência, da Igreja, pois “… o Pentecostes foi o batismo da Igreja”, como nos diz o padre Cantalamessa, pregador dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco (Cf. O Mistério de Pentecostes, Santuário, 2001, p. 46). Foi em Pentecostes que a Igreja fez a sua “estreia” para o mundo (ela já havia nascido na cruz). “E o que está no trono disse: ‘Eis que faço nova todas as coisas’” (Ap 21,5). Jesus veio a este mundo para fazer a obra da Redenção do ser humano. Para tanto, Ele precisava aperfeiçoar (não abolir) a lei antiga (Cf. Mt 5,17).  Ora, Pentecostes já era uma festa do povo judeu, desde séculos antes de Jesus. Primeiramente, era a festa das semanas ou da colheita: “Depois, no fim do ano, virá a festa da Colheita, ao recolheres o fruto dos teus trabalhos no campo. (Ex 23,16). “No dia das primícias, quando oferecerdes a Javé uma oblação de messe nova, na festa...

ler mais
18 de maio: dia de Santo Estanislau de Jesus e Maria Papczyński

18 de maio: dia de Santo Estanislau de Jesus e Maria Papczyński

No dia 18 de maio celebramos a memória litúrgica do Santo Estanislau de Jesus-Maria Papczyński, Fundador da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição. O Padre Estanislau nasceu no dia 18 de maio de 1631 em um antigo povoado chamado Podegródzie, ao sul da Polônia, perto da conhecida Cracóvia. Seus pais o batizaram no mesmo dia, dando a ele o nome de João. O Fundador dos Marianos teve uma vida difícil. Certa vez, já quando estava no seminário, ele foi agredido por um soldado sueco, protestante, que ao vê-lo de batina, encheu-se de ódio. O soldado estava pronto para matá-lo, puxou a espada e o jovem Estanislau apresentou-lhe o pescoço para receber o golpe fatal. Ele estava decidido a dar sua vida pela fé. O soldado tentou matá-lo com três golpes, porém não conseguiu, pois, os planos do Senhor eram outros. O noviço apenas sentiu uma intensa dor. A grande missão que Deus confiou a ele foi a fundação da Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, o que aconteceu em 1673....

ler mais
5 questões sobre a confiança na Divina Misericórdia

5 questões sobre a confiança na Divina Misericórdia

A mensagem da Divina Misericórdia não é uma mensagem nova; antes, é uma narração do que já sabemos da Revelação Divina, comunicada a nós através da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição. É uma mensagem do amor misericordioso de Deus para com a humanidade, chamando-nos a uma profunda e pessoal conversão e renovação de nossa própria vida. O Papa João Paulo II disse que a misericórdia é o segundo nome do amor (Dives in Misericordia, n. 7). Deus é Amor, e Misericórdia é Seu maior atributo. Nosso Senhor se alegra que Dele nos aproximemos e Nele confiemos. Devemos aceitar com confiança o amor misericordioso de Deus e Nele encontrar perdão, paz e cura. Jesus só pede a nossa confiança, e que não nos esqueçamos de ser misericordiosos com os outros também.   1. O que é confiança e por que é tão importante confiar em Jesus?   A confiança em Jesus é a essência da devoção à Divina Misericórdia, o elemento central, a marca de viver a mensagem da misericórdia. Denota confiança em Deus....

ler mais
JUBILEU 2025: Um Ano Santo para a renovação da vida

JUBILEU 2025: Um Ano Santo para a renovação da vida

No dia 11 de fevereiro o Papa Francisco anunciou o próximo Ano Santo ordinário, que será em 2025, e que tem como lema "Peregrinos da Esperança". Este Jubileu foi definido pelo Papa como "dom da graça" a ser vivido por meio de peregrinações, indulgências e testemunhos vivos de fé. O Santo Padre destacou que o Jubileu sempre representou na vida da Igreja um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo, o fiel e santo povo de Deus viveu esta celebração como um dom especial da graça, caraterizado pelo perdão dos pecados e, em particular, pela indulgência - expressão plena da misericórdia de Deus. Preocupado que o Jubileu de 2025 seja preparado da melhor maneira possível, o Pontífice confiou a responsabilidade de preparar e coordenar o evento ao arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Confira abaixo a entrevista da agência Vatican News com o...

ler mais
O oferecimento da Irmã Faustina pela conversão dos pecadores

O oferecimento da Irmã Faustina pela conversão dos pecadores

Certa vez a Irmã Faustina recebeu um pedido especial de Jesus: “Desejo que faças o sacrifício de ti mesma pelos pecadores” (Diário, 308). E Faustina responde positivamente a este pedido de seu Amado, era final de março de 1934, uma Quinta-feira Santa. De acordo com a mensagem do Anjo a José, a missão de Jesus era justamente “salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). Desta forma, podemos compreender que Jesus pedia à Irmã Faustina que o ajudasse na realização desta Sua missão. Procuremos compreender melhor este ato de sacrifício, ou oferecimento, realizado pela Irmã Faustina (cf. Diário, 309). Quais são as testemunhas do sacrifício? As testemunhas são: o céu e a terra; os coros dos anjos; a Santíssima Virgem Maria; as potestades celestes. Faustina não se esconde, ela não tem medo de sofrer publicamente pela salvação dos pecadores. E com certeza estas testemunhas celestes, especialmente a Virgem Maria e os anjos, intercediam pela Irmã, para que ela fosse capaz de cumprir com...

ler mais
Eterna é a Sua Misericórdia

Eterna é a Sua Misericórdia

Em um local silencioso, em uma postura confortável, coloque-se na presença Deus. Reze pedindo ao Espírito Santo o auxílio para ouvir a voz de Deus. Leia, medite, reze e contemple livremente a Deus, usando como auxílio, conforme sua necessidade, o texto bíblico Salmo 117(118). 1 - Leitura (Lectio) Com atenção e reverência, leia calmamente o texto bíblico. Este salmo é um grande canto de louvor e agradecimento a Deus. Percebe-se que era cantado em assembleia, pelo povo reunido, indo para o Templo, e que manifesta a grandeza das obras de Deus em favor de Seu povo. Nós, hoje, o lemos à luz da Páscoa de Cristo, e é Ele quem enche de sentido estas palavras tão antigas e, ao mesmo tempo, tão novas, porque são palavras com as quais Ele hoje nos quer falar. Lendo novamente o Salmo 117(118) busque atentamente uma palavra ou frase que chame a sua atenção, que o inspire de modo especial a parar e a ouvir a voz de Deus. 2 - Meditação (Meditatio) Como o Pai agiu com o seu povo, libertando-o do...

ler mais
Pe. Sopocko: O Significado da Ressurreição

Pe. Sopocko: O Significado da Ressurreição

  A ressurreição de Jesus Cristo é a coroa da vida e da atividade do Salvador do mundo, a complementação da obra da redenção e a manifestação definitiva da infinita misericórdia de Deus. O principal objetivo da atividade de Jesus era a manifestação da Sua Divindade. A isso visavam os Seus ensinamentos e milagres. Mas a essas provas faltava a ressurreição, como o momento mais nítido e mais convincente. O próprio Salvador apontava para a ressurreição como para o principal milagre e a mais importante prova da Sua Divindade, como para um sinal visível do céu que os fariseus estavam exigindo. Agora esse milagre foi realizado com o Seu corpo, que era sem vida e reviveu pelo Seu poder, reviveu para a vida glorificada. Jesus ressuscitado colocou-se sobre a pedra como sobre um pedestal e olha triunfalmente para todos os Seus inimigos, que em sua impotência ou precisam Nele acreditar, reconhecendo-O como Deus, ou vergonhosamente perecer. O segundo objetivo da atividade de Cristo Senhor...

ler mais
A Gloriosa Ressurreição de Jesus Cristo

A Gloriosa Ressurreição de Jesus Cristo

“Solenidade acima de todas as solenidades − é a Ressurreição de nosso Senhor e Redentor Jesus Cristo”. É o que lemos no Martirológio¹ Romano. De fato, é a solenidade mais maravilhosa, que proporciona a máxima alegria e que anuncia ao mundo a total glorificação de Jesus Cristo, a glorificação de toda a Sua natureza humana − tanto do corpo como da alma.   Trata-se da maior prova da Sua Divindade, visto que ressuscitou pelo Seu próprio poder, “como havia dito” (cf. Mt 28,6). Trata-se de toda a essência e de todo o conteúdo do cristianismo, que se sustenta ou que cai com essa verdade: “E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé”, fala com razão o Apóstolo das Gentes (1Cor 15,14). Por isso, reflitamos sobre a realidade e a veracidade da ressurreição. Cristo Senhor realmente ressuscitou. Assegura-nos isso sobretudo a Sagrada Escritura, que confirma com toda a certeza a Sua morte, e a seguir fala do aparecimento de Jesus a...

ler mais
A Paixão de Jesus Cristo como prova de Divindade e Misericórdia

A Paixão de Jesus Cristo como prova de Divindade e Misericórdia

A Paixão de Jesus Cristo é como que a fogueira dos mistérios divinos e a fonte da nossa salvação, visto que é uma demonstração evidente da Divindade de Cristo e da Sua infinita misericórdia. Antes da Sua Paixão Ao se despedir dos apóstolos antes da Sua Paixão, Jesus Cristo os instrui a respeito dos mais profundos mistérios da fé, que nenhuma inteligência humana jamais seria capaz de descobrir, como, por exemplo, a respeito da Santíssima Trindade, da Encarnação, da Redenção da humanidade, da santificação dos Seus discípulos através do Espírito Santo, da continuidade da Igreja apesar das terríveis perseguições, etc., e lhes promete a Sua ajuda até o fim do mundo. Faz dos apóstolos os mediadores entre a humanidade pecadora e Deus, e lhes concede o poder supremo de atar e desatar as consciências humanas, ou seja, de perdoar seus pecados. Jesus Cristo toma sobre Seus ombros os pecados de todos os homens, suporta terríveis sofrimentos, e os suporta de livre e espontânea vontade, a fim de...

ler mais
Programação do Santuário para Sexta-feira da Paixão

Programação do Santuário para Sexta-feira da Paixão

Em Sua Paixão o Salvador revela o Seu máximo poder e a Sua mais alta dignidade. De todas as dignidades de Deus para conosco, a mais admirável é a dignidade de ser nosso misericordiosíssimo Salvador, a Quem sempre cada um de nós pode se dirigir com confiança (Pe. Miguel Sopoćko).   15 de abril  – Sexta-Feira Santa   7h a 12h:   Adoração 14h:   Via Sacra – saída da Capela São Carlos Borromeu em direção ao Santuário. Bênção das Cruzes 15h:   Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo 19h:   1º dia | Novena à Divina Misericórdia em preparação para a Festa   Sexta-feira da Paixão   “Adoramos, Senhor, vosso madeiro; vossa ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta cruz que hoje veneramos” (MR, 261)   Por meio da dor e do sofrimento, Cristo é elevado à Cruz para reconciliar o homem com Deus, consigo mesmo e com o universo. Ele se entrega confiantemente nas mãos de seu Pai e cumpre a vontade daquele que O enviou. Na Sexta-feira...

ler mais